sábado, 15 de maio de 2010

Bichos do bem e do mal.

Por que o urubú e a coruja são bichos de mau agouro? Cobra é coisa do diabo? E o que diz a lenda sobre o cavalo marinho? São histórias do Brasil. E o Brasil é o bicho!

Poucos países do mundo possuem tanta diversidade cultural como o Brasil. A nossa história foi construída não só com fatos, mas também com mitos, lendas e crendices. Existe um tema que faz com que a nossa cultura popular fique ainda mais rica e criativa: os nossos animais silvestres. Mas existe um problema também: alguns conceitos de sorte, azar e até mesmo de mau agouro podem acabar influenciando o destino de muitas espécies. Veja o que as pessoas do Brasil acham de alguns bichos:

“Toda criatura é criação de Deus”.

"Canarinho dá sorte”.

“Quem dá sorte é a esperança, aquela verde”.

“Cobra é criação do demônio”.

“Falam que urubu é um bicho azarento, porque ele come tudo que é coisa ruim”.

“Eu gosto muito de pombo, porque ele representa o pai Oxalá”.

“Eu tenho mesmo é de sapo”.

“Sapo é bom pra trabalho, para caso de amor”.

“Coruja é mau agouro”.

“Se coruja sentar em cima da casa, morre alguém da casa”.

Do bem ou do mal, a realidade é que muitos animais acabam virando ingredientes de magias e simpatias.

“O cavalo marinho é atrativo, no amor”, explica a feirante Maria Amélia Caldas, de Belém-PA.

“A jibóia preparada, tira o líquido, joga no ambiente de serviço para chamar a clientela”, diz a feirante Sandra Sueli da Silva, também de Belém.

“O pessoal tira o fígado do urubu, prepara, torra e dá para a pessoa parar de beber, mas que o paciente não pode ver que está comendo, porque se ele souber ai perde o efeito”, conta Maria Amélia.

“Quem mata o urubu tem sete anos de azar, mas tem gente que come como remédio para tuberculose”, pesquisadora Maria Vanildo Oliveira, pesquisadora da UEFS-BA

“Esse coisinha aqui é a vagina da bota, é para usar para o homem ficar agarrado no sexo, só a mulher que usa, o homem usa o do boto, até eu uso. Você acha que eu vou ensinar para os outros e vou ficar de fora?”, diz outra feirante de Belém.

Podemos até duvidar dos efeitos. Mas não podemos negar que fazem parte da nossa cultura. Os cientistas procuram entender as crenças populares porque muitas espécies podem até desaparecer por causa delas. A jequitiranabóia é um exemplo.

“As pessoas de um modo geral morrem de medo desse inseto, porque elas acreditam que pela aparência estranha, pela raridade de ser encontrada, que ela se picar alguém essa pessoa vai morrer. Na Costa Rica, onde ele também aparece, as pessoas crêem que se picar o antídoto é fazer sexo nas 24 horas seguintes, caso contrário a pessoa vai morrer”, explica o biólogo Eraldo Costa Neto, da UEFS-BA.

Algumas lendas fazem com que alguns animais se dêem mal só por que se parecem com outros. É o caso do grupo dos anfisbenios.

“Como eles têm um corpo cilíndrico e se assemelham com a cobra, como também tem aquela habilidade de caminhar para frente e para trás com muita facilidade, a população denomina de cobra de duas cabeças, mas na verdade esses répteis eles não são nem cobras nem duas cabeças. E muito menos minhocão como dizem. São lendas. Eles não são animais peçonhentos, não são animais venenosos, não produzem, não existe nenhuma estrutura inoculadora de peçonha ou de veneno, mas eles dão uma mordida bastante dolorida, mas sem nenhum tipo de comprometimento. Lavou com água e sabão está tudo bem”, esclarece a bióloga Maria Celeste Valverde.

A formação religiosa da população também tem muitas lendas envolvendo os animais silvestres.

“O bem-te-vi é tido, no catolicismo popular brasileiro, como uma ave traidora, na cena da fuga para o Egito. Ele teria avisado aos perseguidores, dizendo ‘bem-te-vi’ e, por isso, o pássaro foi muito perseguido. Hoje é menos, mas a gente tem registros bibliográficos de matança de bem-te-vis”, conta o biólogo Eraldo Costa Neto

Independente de origem religiosa ou social, as lendas são elementos muito importantes na formação cultural do nosso país. Porém devemos sempre procurar esclarecer as pessoas que animais como as corujas, por exemplo, não têm nada de ruim.

“A gente falar que isso não é verdade, porque, se fosse, a gente já estaria morto há muito tempo. Trabalho aqui há seis anos com essas aves. Cada coruja dessa pode comer até quatro camundongos por dia. A gente junta lixo, então, vem rato, barata e as corujas acabam comendo eles. Elas são grandes colaboradoras da saúde pública”, alerta a bióloga Fernanda Junqueira Vaz, do zoológico de São Paulo.

“Quando a gente ouve uma, acha um bom agouro, porque é um indicativo que o ambiente está sadio”, diz o escologista Sidnei de Melo Dantas, no Museu Emilio Goeldi.

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domingo, 25 de abril de 2010

Por que a aranha não gruda em suas próprias teias?

A aranha reveste de cola só os fios em espiral. Os fios do raio e da moldura da teia ficam secos. O aracnídeo é capaz de se movimentar rapidamente sem encostar nos fios grudentos.

Fonte:http://justlia.mtv.uol.com.br/2006/02/curiosidades-biologicas

Alguma vez seu olho já tremeu?

O tremor dos olhos acontece quando o músculo responsável pelo fechamento das pálpebras se contrai. Cansaço ou tensão são duas causas comuns. O músculo se movimento rápido para fazer circular mais sangue na região e dissipar o ácido lático, que causa irritação nas terminações nervosas.

Fonte :http://justlia.mtv.uol.com.br/2006/02/curiosidades-biologicas

Próstata e ejaculação femininas - isto é verdade?

Ao contrário do que se acreditava até recentemente, a próstata não é um órgão exclusivamente masculino. Durante muito tempo, a existência da próstata feminina foi negada pelos especialistas. Geralmente, ela era chamada de glândula de Skene, um vestígio da fase embrionária que não teria função significativa na vida adulta.

Estudos recentes, porém, têm demonstrado que a próstata está presente e ativa no organismo feminino e que, apesar de ser 20% menor do que a próstata masculina, apresenta características de secreção protéica. Durante a relação sexual, a glândula libera secreções conhecidas como ejaculação feminina, formadas pelo mesmo líquido presente no caso da próstata masculina.

Pesquisas sugerem que a próstata feminina pode ser afetada pelas terapias de reposição hormonal ou pelo uso de anabolizantes, procedimentos que contribuiriam para o eventual desenvolvimento de tumores malignos. Estudos preliminares do Instituto de Biologia da Unicamp indicam que o órgão estaria associado não só com a chamada ejaculação feminina, mas também com a estimulação sexual, uma vez que teria ligação com o ponto G, zona erógena rica em concentração de terminações nervosas e vasos sangüíneos.

Algumas mulheres têm o que os especialistas classificam de hiperandrogenismo, ou seja, apresentam naturalmente dosagens mais elevadas de testosterona. Uma das manifestações que acompanham o hiperandrogenismo é o hirsutismo, que consiste no crescimento de pêlos em áreas do rosto; outra é o ovário policístico. Mulheres com esses problemas devem merecer um cuidado especial por parte dos ginecologistas, pois podem vir a apresentar patologias ligadas ao desenvolvimento da próstata. A mesma atenção precisa ser dada às atletas que fazem uso de anabolizantes e aos transsexuais que normalmente são submetidos a tratamentos hormonais complementares. O mesmo é válido em relação às mulheres que utilizam de terapias de reposição hormonal, procedimentos adotados comumente após a menopausa.

No homem, o órgão conta com uma espécie de cápsula que restringe a disseminação das células tumorais. Na mulher, essa proteção não existe, o que permite a livre disseminação dos tumores na cavidade abdominal.

Fonte :http://www.afh.bio.br/curiosidades/curiosidades_fisiologicas1.asp


É verdade que os ratos não podem vomitar ?

É verdade que ninguém gosta de vomitar, e os ratos não precisam conviver com este sintoma realmente desagradável.

Nos humanos, o vômito exige a ação de diversos músculos abdominais, do esôfago e do diafragma para expelir o conteúdo do estômago. Nos ratos a musculatura diafragmática é incapaz de produzir as contrações que seriam necessárias para exercer pressão sobre o estômago e provocar o vômito. Além disso, a barreira, que se situa entre o estômago e o esôfago no rato é forte o bastante para impedir que o esôfago possa se contrair.

O mais incrível é que no cérebro dos ratos falta o “centro do vômito” que nós humanos possuímos. O centro do vômito serve para ligar e coordenar os nervos e músculos envolvidos no processo. Este sistema coordenado não existe nos ratos. Por todas essas razões, os ratos também não podem arrotar!

Bom, mas sabemos que o vômito é uma forma de proteção do corpo contra uma possível intoxicação. Mas como os ratos fazem quando estão em “perigo”? Devido à limitação de ser incapaz de vômito, o rato possui os sentidos super eficientes que evitam ingerir uma substância potencialmente tóxica. Além disso, eles tem o hábito de comer sempre pequenas quantidades de um alimento, e se sentirem inicialmente qualquer sintoma de doença, evitam o alimento no futuro. Outra estratégia é comer barro, o que ajuda a vincular algumas das toxinas nos alimentos que ingerem para que eles não podem exercer os seus efeitos nocivos.

Que maldade ! Quando os ratinhos ingerem veneno, se quer podem enfiar o dedo na garganta para se livrar dele com o vômito...Ohhh!!!!

Fonte: Bukisa.com


É verdade que os ratos podem morrer se comerem feijão crú ?

Olha, isso é verdade sim: os ratos não podem comer feijão cru de jeito nenhum e se o fizerem podem morrer de 2 a 9 dias. A toxidade dos feijões é um assunto bem conhecido dentro do mundo científico, ainda mais quando se trata de ratos que são usados como cobaias nas rotinas de laboratório.

O feijão possui substâncias (como anti-tripsina, lectina, etc) que inibem o crescimento destes animais e de alguns outros animais jovens, mesmo sofrendo um tratamento térmico leve. Essas substâncias ajudam a inibir as proteases, causando a diminuição das atividades das enzimas digestivas. Isso influi nutricionalmente no desenvolvimento dos bichinhos. Mas o cozimento completo do feijão inativa esses inibidores e promove um efeito benéfico da digestibilidade.

O mesmo acontece a respeito da toxidade do feijão cru. Este, quando cru, possui uma toxidade extremamente elevada e provoca a morte em 100% dos casos através do envenenamento natural por fermentação. Ainda não se sabe ao certo se as substâncias que enibem o crescimento são as mesmas que causa este envenenamento, mas vários testes de laboratório garantem que o feijão pode SIM ser tratado como um veneno natural para os ratos, com a grande vantagem de manter a família e os animais de estimação longe de venenos. Até porque, o feijão cru é facilmente digerido no organismo humano!

O feijão cru é considerado um veneno natural para os ratos.

Fonte:http://diariodebiologia.com

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Você sabe o que é ONICOFAGIA ?

A onicofagia é o singular de hábito de roer unhas, é um dos hábitos mais comuns em que vemos em, crianças, jovens e adultos.

O hábito e a necessidade de roer ou até mesmo de comer as unhas, está ligado a um estado de psico-emocional de ansiedade ou seja, considerado como reflexo de desajustes emocionais.

A incidência diminui após os 16 anos de idade. Portanto, considerado normal entre as idades de 4 a 18 anos, devido a sua alta prevalência nesta faixa etária.

Fonte: www.vocesabia.net/tag/biologia